A nova moeda dos negócios digitais: por que quem não tem marca pessoal está ficando invisível


As pessoas não compram mais só produtos. Elas compram pessoas. Entenda por que sua marca precisa de um rosto antes que fique para trás.

Quem entendeu isso cresceu

Teve gente que percebeu o movimento do mercado antes da maioria. Gente que teve coragem de colocar a cara e se tornar o rosto da própria marca. Jeff Bezos é lembrado tanto quanto a Amazon. Elon Musk virou sinônimo de Tesla. No Brasil, o “véio da Havan” é mais conhecido que a própria loja. João Adibe, CEO da Cimed, virou referência de mentalidade e gestão. E nada disso foi por acaso.

Durante muito tempo, o ideal era que a marca fosse impessoal. Quanto mais “neutra”, mais “profissional”. Mas isso mudou. Com o avanço das redes sociais, a dinâmica de consumo mudou junto. Hoje, as pessoas querem se conectar com outras pessoas. E quem entendeu isso a tempo, colheu — e ainda está colhendo — os frutos.

O mundo antigo: marcas frias, sem rosto

Por que esconder o fundador era o padrão?

No século passado, grandes marcas evitavam associar sua imagem a pessoas específicas. A lógica era simples: proteger a reputação da empresa e transmitir uma imagem mais institucional. A figura do CEO era discreta. O foco estava no produto, no serviço, no logotipo. A ideia era que a empresa fosse maior que qualquer indivíduo.

O mundo novo: pessoas influenciam mais que logotipos

Com as redes sociais, a confiança migrou do institucional para o pessoal. Ninguém compartilha um post da Ambev, mas compartilha uma frase do Jorge Paulo Lemann. Ninguém se inspira num logo, mas em quem representa aquela marca. Os olhos se voltaram para pessoas reais, com ideias, opiniões e histórias de verdade.

Casos que escancaram essa mudança

Bezos, Musk, Hang, Adibe: o que todos eles têm em comum?

  • Jeff Bezos fez questão de aparecer desde o começo. Tornou-se o rosto do crescimento da Amazon.
  • Elon Musk criou uma narrativa quase cinematográfica em torno da Tesla e da SpaceX.
  • Luciano Hang se transformou no “personagem” da Havan e dominou a comunicação da marca.
  • João Adibe assumiu a frente da Cimed, virou símbolo de inovação e passou a inspirar outros empreendedores.

Esses exemplos mostram que a marca pessoal virou um ativo estratégico. Não é só sobre ego, é sobre resultado. A presença ativa desses líderes impulsionou visibilidade, confiança e faturamento.

Marcas que ficaram frias… perderam espaço

Empresas que insistem em uma comunicação genérica, distante e sem alma estão ficando para trás. O mercado pede mais do que profissionalismo: pede conexão. Se a sua empresa não tem um rosto, dificilmente vai construir vínculo.

Mas… e se eu não quiser me expor?

Não é sobre virar influencer, é sobre se posicionar

Assumir a frente do seu negócio não significa dançar no Reels. Significa mostrar o que você acredita, contar o porquê da sua empresa existir, compartilhar bastidores, ideias, visão. Exposição não é vaidade quando tem propósito.

Como aparecer com autenticidade

  • Tenha clareza sobre seus valores
  • Fale sobre o que você acredita e por que faz o que faz
  • Traga vulnerabilidade na medida certa. Pessoas se conectam com verdades
  • Não tente agradar todo mundo. Posicionamento atrai e repele, e isso é bom

Como construir sua marca pessoal do zero

Você não precisa ser famoso. Precisa ser relevante para o seu público. Aqui vai um passo a passo para começar:

  1. Defina o que você representa. Qual ideia você defende? O que torna seu olhar único?
  2. Escolha um canal principal. Instagram, YouTube ou LinkedIn. Não tente estar em todos.
  3. Comece a contar histórias. De bastidores, de erros, de decisões difíceis. Isso gera conexão.
  4. Crie conteúdo com opinião. Informação todo mundo tem. O que você pensa sobre o que está acontecendo?
  5. Mantenha constância. Autoridade se constrói com presença.

A moeda mudou

Hoje, atenção é mais valiosa que capital. Autoridade é mais poderosa que desconto. E quem entendeu isso já está anos-luz na frente.

A pergunta não é mais “será que vale a pena me posicionar?”. A pergunta real é: “quanto isso está te custando hoje?”

Você pode continuar sendo invisível, ou pode começar a construir a sua marca agora. O mercado já virou. Quem não virar junto… vai ficar pra trás.

Perguntas frequentes

Como começar uma marca pessoal do zero?

Comece com clareza sobre o que você representa. Escolha um canal, compartilhe ideias reais e mantenha constância. Relevância vem com tempo e posicionamento.

Preciso virar influencer para ter marca pessoal?

Não. Você precisa se posicionar como autoridade no seu mercado. Influência é consequência da confiança, não do número de seguidores.

Vale a pena investir em branding pessoal mesmo sendo pequeno?

Sim. Na verdade, esse é o melhor momento. Quanto antes você começar, mais forte será a base que vai sustentar seu crescimento.

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